Ações | ARCP desenvolve projeto de monitoramento sobre os impactos causados pela estiagem e geadas na APA do Guariroba

Publicado em 05 de Setembro de 2021

A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) está realizando um projeto de monitoramento e avaliação das áreas de restauração da Área de Proteção Ambiental (APA), entre os anos de 2017 a 2020, em parceria com a BioMap, empresa de consultoria ambiental. Na primeira avaliação do projeto, além do acompanhamento das áreas, os técnicos também monitoraram os impactos sofridos com a grande estiagem, seguida de geadas que ocorreram na APA, neste ano, e ressaltaram a importância do trabalho de restauração nos locais afetados pelo clima.

A ARCP foi criada em 10 de maio de 1996 e tem como foco a parceria com as instituições públicas e privadas em prol da recuperação de áreas degradadas da APA do Guariroba. Atualmente, a associação é um dos 16 participantes do Conselho Gestor da APA do Guariroba, um canal institucional da Prefeitura Municipal de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, tendo caráter deliberativo, propositivo e de acompanhamento das ações na Bacia do Guariroba.

O corpo técnico do projeto foi composto por um engenheiro agrônomo da ARCP, um engenheiro ambiental e uma bióloga, ambos da empresa BioMap. A equipe visitou nove propriedades: fazendas Crescente, Flora, Guariroba, Isadora, Pastinho, Barra do Guariroba, Paraíso I, Dois irmãos e Velho Saltinho. Essas áreas receberam intervenção de restauração de Área de Preservação Permanente (APP) por parte da ARCP, com plantio de mudas. O cronograma prevê a realização das atividades de monitoramento nas áreas em duas etapas: a primeira, que já foi executada em agosto de 2021 (período pós-estiagem e geada), e a segunda, que será executada em dezembro de 2021 (período pós-chuva).

Segundo o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, com o levantamento de dados obtidos em campo após as duas etapas, será possível mensurar o impacto causado pelo longo período de estiagem e as fortes geadas nas APPs. “Nas áreas que não obtiverem uma recuperação satisfatória após o período de chuva, vamos propor novas intervenções”, explica ele, lembrando que além das visitas e levantamento técnico de cada área, também serão analisados os dados históricos de meteorologia.

O presidente da ARCP Guariroba ressaltou que a associação trabalha sempre em cooperação com instituições e órgãos públicos e expôs a necessidade de levar ações e medidas para retomar o processo de restaurações das APPs, em especial nas áreas afetadas pelos fatores climáticos. “Essas áreas não haviam sofrido com geadas e estiagem tão fortes como nesse último ano, o que pode levar a danos ou até mesmo a morte de árvores ou arbustos, ainda mais se forem de pequeno porte, como o caso das mudas plantadas”, avalia Claudinei.

ARCP desenvolve projeto de monitoramento sobre os impactos causados pela estiagem e geadas na APA do Guariroba Associação de Restauração, Conservação e Preservação de produtores de água da Bacia do Guariroba.
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A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) está realizando um projeto de monitoramento e avaliação das áreas de restauração da Área de Proteção Ambiental (APA), entre os anos de 2017 a 2020, em parceria com a BioMap, empresa de consultoria ambiental. Na primeira avaliação do projeto, além do acompanhamento das áreas, os técnicos também monitoraram os impactos sofridos com a grande estiagem, seguida de geadas que ocorreram na APA, neste ano, e ressaltaram a importância do trabalho de restauração nos locais afetados pelo clima.

A ARCP foi criada em 10 de maio de 1996 e tem como foco a parceria com as instituições públicas e privadas em prol da recuperação de áreas degradadas da APA do Guariroba. Atualmente, a associação é um dos 16 participantes do Conselho Gestor da APA do Guariroba, um canal institucional da Prefeitura Municipal de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, tendo caráter deliberativo, propositivo e de acompanhamento das ações na Bacia do Guariroba.

O corpo técnico do projeto foi composto por um engenheiro agrônomo da ARCP, um engenheiro ambiental e uma bióloga, ambos da empresa BioMap. A equipe visitou nove propriedades: fazendas Crescente, Flora, Guariroba, Isadora, Pastinho, Barra do Guariroba, Paraíso I, Dois irmãos e Velho Saltinho. Essas áreas receberam intervenção de restauração de Área de Preservação Permanente (APP) por parte da ARCP, com plantio de mudas. O cronograma prevê a realização das atividades de monitoramento nas áreas em duas etapas: a primeira, que já foi executada em agosto de 2021 (período pós-estiagem e geada), e a segunda, que será executada em dezembro de 2021 (período pós-chuva).

Segundo o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, com o levantamento de dados obtidos em campo após as duas etapas, será possível mensurar o impacto causado pelo longo período de estiagem e as fortes geadas nas APPs. “Nas áreas que não obtiverem uma recuperação satisfatória após o período de chuva, vamos propor novas intervenções”, explica ele, lembrando que além das visitas e levantamento técnico de cada área, também serão analisados os dados históricos de meteorologia.

O presidente da ARCP Guariroba ressaltou que a associação trabalha sempre em cooperação com instituições e órgãos públicos e expôs a necessidade de levar ações e medidas para retomar o processo de restaurações das APPs, em especial nas áreas afetadas pelos fatores climáticos. “Essas áreas não haviam sofrido com geadas e estiagem tão fortes como nesse último ano, o que pode levar a danos ou até mesmo a morte de árvores ou arbustos, ainda mais se forem de pequeno porte, como o caso das mudas plantadas”, avalia Claudinei.