Ações | ARCP finaliza segunda etapa de plantio de sementes de palmeiras em nove propriedades e dois córregos

Publicado em 06 de Abril de 2022

Com o plantio direto de sementes de palmeiras do Cerrado em nove propriedades e dois córregos, a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) realizou a segunda etapa do projeto de restauração para acelerar o processo de recuperação natural das áreas que sofreram impacto devido ao longo período de estiagem e geadas ocorridas no ano passado. No total, foram semeadas 10.000 sementes de palmeiras, com enriquecimento de 16,63 hectares de área afetada pelo clima.

O relatório final do projeto de monitoramento e avaliação das áreas de restauração da Área de Proteção Ambiental (APA), realizado pela ARCP Guariroba em parceria com a BioMap, empresa de consultoria ambiental, apontou que seria necessária uma nova intervenção da associação para que algumas áreas não retornassem as condições iniciais. Para desenvolver o projeto, os técnicos da ARCP definiram o plantio, através de semeadura direta, de palmeiras do Cerrado, como guariroba, bacuri e bocaiuva. “Essas espécies apresentam um grande potencial de resistência às mudanças climáticas e também às plantas invasoras. Além disso, as palmeiras nativas do cerrado são atrativas para a avifauna, auxiliando no processo de restauração da fauna local”, explica o engenheiro agrônomo da ARCP Guariroba, Diego Araújo.

A ação foi dividida em duas etapas, sendo a primeira realizada em janeiro deste ano, em 24 hectares de oito propriedades da região. Já a segunda fase aconteceu entre os meses de fevereiro e março deste ano em oito propriedades: fazendas Velho Saltinho, Paraíso I, Figueira, Morada do Sol, Nova Alvorada, Crescente, Aurora, Boa Vista e estância Dois Irmãos. Os córregos Tocos e Guariroba, que percorrem a APA, também fizeram parte da segunda etapa do projeto.

As sementes utilizadas no projeto foram adquiridas na cidade de Itapuranga, em Goiás, onde há um grande número de produtores de guariroba. Na cidade, também são desenvolvidos alguns projetos semelhantes ao da ARCP Guariroba, que utilizam plantio direto de sementes como técnica de recuperação, aliada ao uso sustentável da palmeira guariroba como fonte de renda para famílias locais. Já a última parte das sementes necessárias ao projeto foi doada por produtor local, que já começa a fazer um trabalho em longo prazo de autossuficiência na produção de sementes de palmeiras do cerrado para a restauração da APA do Guariroba.

Segundo o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, as novas intervenções após a conclusão do relatório que apontou danos provocados pelo clima têm o objetivo principal de recuperar e fortalecer as áreas atingidas pelas fortes geadas e estiagem ocorridas no ano passado. “É um trabalho constante de manutenção e monitoramento para que as mudas tenham um desenvolvimento satisfatório. Nas duas etapas das novas intervenções realizadas pela ARCP, 20.400 sementes de palmeiras do Cerrado foram plantadas diretamente em 40,63 hectares”, explica ele.

ARCP finaliza segunda etapa de plantio de sementes de palmeiras em nove propriedades e dois córregos Associação de Restauração, Conservação e Preservação de produtores de água da Bacia do Guariroba.
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Com o plantio direto de sementes de palmeiras do Cerrado em nove propriedades e dois córregos, a Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) realizou a segunda etapa do projeto de restauração para acelerar o processo de recuperação natural das áreas que sofreram impacto devido ao longo período de estiagem e geadas ocorridas no ano passado. No total, foram semeadas 10.000 sementes de palmeiras, com enriquecimento de 16,63 hectares de área afetada pelo clima.

O relatório final do projeto de monitoramento e avaliação das áreas de restauração da Área de Proteção Ambiental (APA), realizado pela ARCP Guariroba em parceria com a BioMap, empresa de consultoria ambiental, apontou que seria necessária uma nova intervenção da associação para que algumas áreas não retornassem as condições iniciais. Para desenvolver o projeto, os técnicos da ARCP definiram o plantio, através de semeadura direta, de palmeiras do Cerrado, como guariroba, bacuri e bocaiuva. “Essas espécies apresentam um grande potencial de resistência às mudanças climáticas e também às plantas invasoras. Além disso, as palmeiras nativas do cerrado são atrativas para a avifauna, auxiliando no processo de restauração da fauna local”, explica o engenheiro agrônomo da ARCP Guariroba, Diego Araújo.

A ação foi dividida em duas etapas, sendo a primeira realizada em janeiro deste ano, em 24 hectares de oito propriedades da região. Já a segunda fase aconteceu entre os meses de fevereiro e março deste ano em oito propriedades: fazendas Velho Saltinho, Paraíso I, Figueira, Morada do Sol, Nova Alvorada, Crescente, Aurora, Boa Vista e estância Dois Irmãos. Os córregos Tocos e Guariroba, que percorrem a APA, também fizeram parte da segunda etapa do projeto.

As sementes utilizadas no projeto foram adquiridas na cidade de Itapuranga, em Goiás, onde há um grande número de produtores de guariroba. Na cidade, também são desenvolvidos alguns projetos semelhantes ao da ARCP Guariroba, que utilizam plantio direto de sementes como técnica de recuperação, aliada ao uso sustentável da palmeira guariroba como fonte de renda para famílias locais. Já a última parte das sementes necessárias ao projeto foi doada por produtor local, que já começa a fazer um trabalho em longo prazo de autossuficiência na produção de sementes de palmeiras do cerrado para a restauração da APA do Guariroba.

Segundo o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, as novas intervenções após a conclusão do relatório que apontou danos provocados pelo clima têm o objetivo principal de recuperar e fortalecer as áreas atingidas pelas fortes geadas e estiagem ocorridas no ano passado. “É um trabalho constante de manutenção e monitoramento para que as mudas tenham um desenvolvimento satisfatório. Nas duas etapas das novas intervenções realizadas pela ARCP, 20.400 sementes de palmeiras do Cerrado foram plantadas diretamente em 40,63 hectares”, explica ele.