Ações | ARCP e parceiros desenvolvem projeto para recuperação de vegetação nativa em 37 hectares na APA do Guariroba

Publicado em 10 de Fevereiro de 2019

A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) está desenvolvendo um projeto de recuperação de vegetação nativa em 37 hectares de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) hídricas da bacia hidrográfica do Córrego Guariroba. O projeto começou a ser executado em 2018, em parceria com o WWF-Brasil e a Rural Tec, além da Agência Nacional de Águas, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil.

O objetivo projeto é a restauração ecológica em 19 hectares de APPs, que atualmente estão recobertas por gramíneas exóticas invasoras, a partir do plantio direto de mudas em espaçamento 3x2, que resulta em 1.667 mudas por hectare. Também serão restaurados 10 hectares de APPs atualmente recobertas por gramíneas exóticas invasoras, desta vez através da técnica de semeadura direta, ou “muvuca”, como é popularmente conhecida. Também consta no projeto a execução de atividades de condução/enriquecimento da vegetação nativa em oito hectares de APPs, que já estão em processo de regeneração natural inicial.

O plantio das mudas foi feito em linhas com a finalidade de facilitar as operações de plantio e manutenção e a densidade das mudas será com espaçamento de 3m x 2m para aproximar o plantio da vegetação original e também evitar a reinfestação de gramíneas exóticas. As mudas de 20 espécies arbóreas foram adquiridas em viveiros da região, acondicionadas em tubetes o que permite um melhor desenvolvimento da raiz.

No caso da semeadura direta em “muvuca” - mistura de sementes de espécies nativas com espécies de leguminosas com função de adubação verde – o plantio foi realizado de forma manual e em linha. Nesse caso, as sementes estão sendo adquiridas em comunidades tradicionais, próximas a cidade de Campo Grande e também na rede de sementes do Xingu, no estado de Mato Grosso.

Já a técnica e condução e enriquecimento consiste na eliminação de gramíneas invasoras a partir da roçada manual ou semimecanizada das áreas e o coroamento das espécies já existentes (regenerantes). Após a eliminação das gramíneas é feito o enriquecimento da área, que consiste em plantar muda de espécies secundárias entre aquelas já existentes para preencher os espaços vazios.

Para o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, o trabalho de recuperação e manutenção tem que ser frequente e, desta forma, preservar a APA do Guariroba. “Estamos trabalhando junto com nossos parceiros para a restauração e preservação do meio ambiente”, afirma ele.

ARCP e parceiros desenvolvem projeto para recuperação de vegetação nativa em 37 hectares na APA do Guariroba Associação de Restauração, Conservação e Preservação de produtores de água da Bacia do Guariroba.
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A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) está desenvolvendo um projeto de recuperação de vegetação nativa em 37 hectares de Áreas de Preservação Permanentes (APPs) hídricas da bacia hidrográfica do Córrego Guariroba. O projeto começou a ser executado em 2018, em parceria com o WWF-Brasil e a Rural Tec, além da Agência Nacional de Águas, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil.

O objetivo projeto é a restauração ecológica em 19 hectares de APPs, que atualmente estão recobertas por gramíneas exóticas invasoras, a partir do plantio direto de mudas em espaçamento 3x2, que resulta em 1.667 mudas por hectare. Também serão restaurados 10 hectares de APPs atualmente recobertas por gramíneas exóticas invasoras, desta vez através da técnica de semeadura direta, ou “muvuca”, como é popularmente conhecida. Também consta no projeto a execução de atividades de condução/enriquecimento da vegetação nativa em oito hectares de APPs, que já estão em processo de regeneração natural inicial.

O plantio das mudas foi feito em linhas com a finalidade de facilitar as operações de plantio e manutenção e a densidade das mudas será com espaçamento de 3m x 2m para aproximar o plantio da vegetação original e também evitar a reinfestação de gramíneas exóticas. As mudas de 20 espécies arbóreas foram adquiridas em viveiros da região, acondicionadas em tubetes o que permite um melhor desenvolvimento da raiz.

No caso da semeadura direta em “muvuca” - mistura de sementes de espécies nativas com espécies de leguminosas com função de adubação verde – o plantio foi realizado de forma manual e em linha. Nesse caso, as sementes estão sendo adquiridas em comunidades tradicionais, próximas a cidade de Campo Grande e também na rede de sementes do Xingu, no estado de Mato Grosso.

Já a técnica e condução e enriquecimento consiste na eliminação de gramíneas invasoras a partir da roçada manual ou semimecanizada das áreas e o coroamento das espécies já existentes (regenerantes). Após a eliminação das gramíneas é feito o enriquecimento da área, que consiste em plantar muda de espécies secundárias entre aquelas já existentes para preencher os espaços vazios.

Para o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, o trabalho de recuperação e manutenção tem que ser frequente e, desta forma, preservar a APA do Guariroba. “Estamos trabalhando junto com nossos parceiros para a restauração e preservação do meio ambiente”, afirma ele.