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A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) desenvolveu um projeto inédito para mensurar as práticas de conservação do solo na Bacia Hidrográfica do Córrego Guariroba com o uso de drone. No total, foram avaliados 530,38 hectares em cinco propriedades rurais – fazendas Crescente, Isadora, Velho Saltinho, Paraíso do Guariroba e estância Dois Irmãos - com a recuperação de 91.298,15 metros lineares. O projeto faz parte do trabalho para a reabilitação de pastagens degradadas na Área de Preservação Ambiental (APA) do Guariroba, em parceria com o WWF Brasil e que já cumpriu todas as metas traçadas para a recuperação dessas áreas.
O projeto de mensuração das áreas tem como objetivo principal fazer um levantamento, de forma precisa, das práticas de conservação de solo aplicadas pelos produtores rurais da Bacia do Guariroba. Essas áreas foram divididas em quadrantes e o drone capturou as imagens em alta definição. “Colocamos as imagens num software de reconhecimento topográfico que mostra quantos quilômetros de curva de nível a gente levantou naquela propriedade”, explica o médico veterinário da ARCP, Walter Thaler,
De acordo com Walter, com o uso do drone, é possível estimar quanto cada produtor construiu ou recuperou na formação de seus terraços de forma individual e precisa em metros lineares por curva em nível. “O levantamento dessas curvas auxilia na contenção da água já que em várias áreas há uma certa declividade. É para que a água não escoe, formando erosões nas áreas restauradas e também para não carregar areia, detritos e porção de fertilidade do solo que a gente está instaurando nesses locais”, ressalta o médico veterinário.
Para o presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Menezes Pecois, a ARCP está fazendo um trabalho inovador com uso de drone para mensurar essas áreas recuperadas. “Fica evidente o esforço, comprometimento e investimento por parte de cada produtor rural com a conservação de solo de suas propriedades. Este levantamento é apenas uma amostra das ações empregadas por eles, pois muitas outras áreas receberam a recuperação ou confecção de terraços e curvas em nível, chegando até a recuperação total da propriedade”, avalia ele.
Ao adotar essas práticas, conforme Claudinei, os produtores não apenas garantem a qualidade do solo, aumentando sua produtividade e retorno econômico, a disponibilidade de recursos hídricos em longo prazo, mas também contribuem para a saúde dos ecossistemas locais e para a continuidade de uma produção agropecuária resistente. “A aliança entre práticas de conservação e produção sustentável se fortalece, assegurando um futuro promissor para a agropecuária e também para o meio ambiente”, finaliza o presidente da ARCP Guariroba.
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