Logo ARCP Guariroba Campo Grande MS

Campo Grande
02 de Maio de 2024.

Ações

ARCP e Instituto Taquari Vivo entregam quase uma tonelada de sementes ao Imasul para recuperação de áreas degradadas

A Associação de Recuperação, Conservação e Preservação da Bacia do Guariroba (ARCP Guariroba) e o Instituto Taquari Vivo entregaram, ontem (27), na sede do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), quase uma tonelada de sementes de árvores nativas do cerrado. O objetivo principal é auxiliar o projeto de recuperação do Parque Estadual da Bacia do Alto Taquari.

O projeto ambiental faz parte de um programa de construção de um Estado verde, sustentável e próspero, lançado em junho deste ano, pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. A intenção é reflorestar uma área de 1,3 mil hectares de solo degradado, na cabeceira do rio Taquari. Chamado de “Sementes do Taquari”, é o maior projeto de recuperação ambiental em unidade de conservação do Brasil.

O presidente da ARCP Guariroba, Claudinei Pecois, destacou a união da ARCP, Instituto Taquari Vivo, famílias coletoras de sementes da comunidade de Furnas de Boa Sorte, em Corguinho, e também do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (Ceppec), de Nioaque, com a finalidade única de recuperar essas áreas degradas. “Nós queremos restaurar áreas produtivas de água e, os coletores de sementes, restaurando através da coleta, mas pelo sustento de suas famílias. Nós conseguimos agregar os interesses de todos esses atores distantes e estamos criando essa rede de sementes que vai beneficiar todas essas áreas, tanto o Guariroba quanto a região do Taquari e os coletores de Boa Sorte e do Ceppec”, explica Claudinei, lembrando que o propósito que une todos é a questão da sustentabilidade, a preservação e a recuperação do meio ambiente.

Segundo o diretor-presidente do Imasul, André Borges, essa etapa é extremamente importante para o projeto de recuperação do Taquari. “Com a chegada dessas sementes agora vai dar início ao processo de produção das mudas e a hora que a gente tiver concluído a parte toda de conservação de solo, essas mudas vão pra recuperação. Então, é um passo muito importante, que vai trazer muito mais celeridade na recuperação da área que hoje nós estamos discutindo, que é o maior projeto de recuperação em unidade de conservação no Brasil. Então, é uma ação extremamente importante pra gente nesse momento, agora”, avalia ele.

Para o diretor-executivo do Instituto Taquari Vivo, Renato Roscoe, é imprescindível a recuperação dessas áreas tanto dentro quanto fora do parque para proteger as Áreas de Proteção Permanente (APPs) e recuperar as áreas degradadas ao longo do tempo. “Isso é fundamental para segurar os sedimentos, que vão depois gerar o assoreamento do Rio Taquari e chegar no Pantanal, causando todos os problemas”, analisa Roscoe.

Assista ao vídeo

Voltar